segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Breve distração.

Tentei fugir em minha mente, me atarefando de coisas fúteis para tirar a concentração de tí. Por meses esse exercício psicológico que me parece ter sido em vão à minutos atrás. Percebo agora que não te ver foi o que me manteve estável por todo esse tempo, e se eu soubesse ao menos alguma explicação para o que pode ter levado a isso, eu já ficaria bem. O fato de não saber esse teu afastamento é que me angustia. Mas eu relevo, tentando tirar o que de bom teve entre nós, mas me entristeço por lembrar que poderia estar bem melhor que antes, agora.
Já que te vi hoje assim, tentarei me acostumar com todas as outras vezes que me pegarei apenas te observando novamente assim de longe mesmo, já que isso é inevitável. Não correi mais atrás, não adiantaria. Só quero que, apesar desse afastamento, dentro de ti tenhas momentos bons também.

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